quarta-feira, 6 de julho de 2016

Prejuízo milionário na Arena Pernambuco pelo terceiro ano seguido. O estado paga


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Cassio Zirpoli
Diário de Pernambuco

Os três balanços anuais da Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. foram fechados com prejuízo na operação. Um rombo de R$ 73,1 milhões. O relatório de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2015 foi divulgado dois meses após o prazo original por causa do distrato entre o governo do estado e a Odebrecht, com o empreendimento voltando para o poder público. O quadro é recheado de cifras, com inúmeros caminhos para a análise. O blog optou por dar sequência ao modelo apresentado pelo próprio consórcio na última temporada, com dados operacionais. No caso, o balanço publicado no Diario Oficial de Pernambuco, neste 5 de julho de 2016, traz um saldo negativo R$ 19 milhões. O menor prejuízo dos três balanços, mas ainda uma consequência do faturamento de R$ 24 mi, muito distante do previso em contrato.

A receita operacional soma bilheteria, comercialização de camarotes, realização de eventos não esportivos, catering e estacionamento, além da parcela anual donaming rights, cujo contrato com a Itaipava também foi rescindido. Já o custo operacional contabilizou administrativo, pessoal, gastos com a realização dos jogos, manutenção de itens com ar condicionado, elevadores e escada rolante, segurança, limpeza e despesas comercias. Em março já havia sido revelado o estudo da Fundação Getúlio Vargas sobre os dois primeiros anos da arena, com apenas 20% do faturamento previsto. De julho de 2013 a junho de 2015, a receita projetada foi de R$ 226 milhões, com a realidade de R$ 47 milhões.

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