segunda-feira, 13 de junho de 2016

Agentes encontram inhame recheado com celulares em presídio


Agentes encontram inhame recheado de celulares em presídio de PE (Foto: Seres/Divulgação) 
Tubérculo estava com uma mulher que tentava
visitar um preso (Foto: Seres/Divulgação)
Agentes penitenciários do Presídio de Igarassu (PIG), no Grande Recife encontraram treze aparelhos celulares dentro de um inhame na tarde do último domingo. O caso aconteceu durante o dia destinado à visita dos detentos.
De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), o tubérculo recheado foi levado por uma mulher, de idade e grau de parentesco não divulgados. Ela estava tentando entrar na unidade quando despertou a suspeita dos agentes. A mulher foi presa e encaminhada à Delegacia de Igarassu.
Esse não é o primeiro caso no qual tentam entrar nos presídios com drogas e objetos usando meios "criativos".

Em maio, a Polícia Militar encontrou cinco ovos recheados com maconha durante uma visita na Cadeia de Serra Talhada, Sertão de Pernambuco. Já em abril, um mototaxista entregou pães com maconha na mesma unidade prisional.
Mulher deixou material na cadeia para ser entregue a um dos detentos (Foto: Divulgação/Polícia Militar)Mulher deixou ovos material na cadeia para ser entregue a um dos detentos (Foto: Divulgação/Polícia Militar)
Túnel
Ainda no domingo, uma equipe de seguranças fez outro achado. Dessa vez, no Complexo do Curado, Zona Oeste da capital pernambucana. Um túnel com, aproximadamente, seis metros de comprimento no Presídio Marcelo Francisco de Araújo (Pamfa). Ninguém escapou.
A Gerência de Inteligência e Segurança Orgânica (Giso) do complexo ainda não identificou os responsáveis pela tentativa de fuga da unidade. Esse é o quarto túnel encontrado só neste ano no estado.
túnel achado no complexo prisional do curado, zona oeste do recife (Foto: Seres/Divulgação)Esse é o quarto túnel encontrado no estado só
neste ano (Foto: Seres/Divulgação)
'Minha cela, minha vida'
Presos da maior penitenciária do Brasil em Pernambuco construíram uma favela dentro dos pátios com setores conhecidos como "Minha cela, minha vida" ─ nome inspirado no programa federal Minha Casa, Minha Vida ─, espécie de "área VIP" destinada aos detentos próximos do comando do narcotráfico local e, por isso, conseguem pagar pelo "aluguel".
Este foi o cenário que dois juízes e outros dois advogados da Corte Interamericana de Direitos Humanos testemunharam na última semana em visita ao Complexo do Curado, que abriga mais de 7 mil presos, embora tenha capacidade para no máximo 1,8 mil.
Localizado a 7 km do centro do Recife, o presídio é o maior do Brasil e um dos maiores da América Latina quando o assunto é população carcerária.

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