sexta-feira, 9 de outubro de 2015

MAIS DE 10 MIL AGÊNCIAS BANCÁRIAS CONTINUAM FECHADAS EM TODO O BRASIL


 

Mais de 10 mil agências bancarias continuam fechadas em todo o Brasil, desde a última segunda (05), quando os bancários deflagraram uma greve por tempo indeterminado. Segundo um balanço feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (CONFRAF-CUT), 10.369 agências estão sendo afetadas pela paralização de alguns serviços. O número é quase metade de todas as unidades instaladas no Brasil que dispõe de 22.975 agências.
 Os clientes só conseguem utilizar os caixas eletrônicos, mesmo assim, grande parte deles não são abastecidos e causam transtornos para os usuários que pretendem realizar saques.



 A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) informou que não possui levantamento sobre o impacto da paralisação no funcionamento das agências, mas destaca que os bancos oferecem diversos canais alternativos para a realização de transações financeiras.
 De acordo com a Febraban, os clientes poderão fazer saques, transferências e outras operações por canais alternativos de atendimento, como caixas eletrônicos, internet banking, aplicativos no celular (mobile banking), telefone, além de casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos credenciados.



 As agências bancárias de Santa Cruz do Capibaribe-PE também aderiram à greve e tem ofertado transtornos aos comerciantes da cidade, principalmente em dias de feira, já que a cidade integra o Polo de Confecções do Agreste e dispõe do Moda Center Santa Cruz, considerado o maior parque de feiras da América Latina.
 A categoria pede reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66, e Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82. A categoria também reivindica vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 788,00 cada. A categoria também pede pagamento para graduação e pós, além de melhorias nas condições de trabalho e segurança.
 A proposta apresentada pela FEBRABAN, rejeitada em assembleias, oferece reajuste salarial de 5,5%, com piso entre R$ 1.321,26 e R$ 2.560,23. A Federação propôs ainda PLR pela regra de 90% do salário mais R$ 1.939,08, limitado a R$ 10.402,22 e parcela adicional (2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.878,16).
 Foram também propostos os seguintes benefícios: auxílio-refeição de R$ 27,43, auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta de R$ 454,87, auxílio-creche/babá de R$ 323,84 a R$ 378,56, gratificação de compensador de cheques de R$ 147,11, qualificação profissional de R$ 1.294,49, entre outros.

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