As informações repassadas pelos próprios servidores são de que, desde o dia 05 de Setembro, os salários não foram pagos e o problema tem afetado os compromissos pessoais dos funcionários.
Uma mulher que também trabalha de gari, identificada apenas como Valda, disse que o proprietário da firma relata que depositou o dinheiro que nunca aparece na conta e que precisa do salário para honrar com seus compromissos.
“Nós estamos precisando do dinheiro para pagar aluguel, pagar tudo, temos filho para dar de comer e até agora nada e por isso viemos procurar vocês”, desabafou.Outra reclamação feita pela funcionária, é que as cestas básicas que antes eram distribuídas para os garis, também foram cortadas.
“Lá em casa não tem nada, o que tem no armário é dois quilos de arroz, meu marido não estar trabalhando e só estou eu, pois ele estar parado e tem que ser resolvido essa situação. A cesta básica que vinha, não vem mais e está complicado esse negócio”, cobrou Dona Cida que também trabalha para a empresa e tem quatro filhos para sustentar.
“Tem hora que não tem se quer pão, hoje mesmo de manhã ficaram sem nem um pão... Nós esperamos o gerente que diz que é com o dono da empresa, com o prefeito sei lá quem diabo é”, completou.Já para o gari Manoel a situação é bastante complicada, pois se não for trabalhar leva falta e suas finanças têm sido prejudicadas pelo problema.
“O negócio é difícil, pois se não formos trabalhar levamos falta, passando necessidade de dinheiro, de comida, pagar aluguel, comprar botijão (gás), pagar água e o negócio estar complicado”, afirmou.Ouça as entrevistas:
O Blog Agreste Notícia tentou entrar em contato com a empresa Vialim Engenharia Ambiental, mas não obteve êxito. Também entramos em contato com a Prefeitura Municipal e estamos aguardando respostas.
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