sábado, 12 de setembro de 2015

Dicas para as provas do Enem na palma da mão

As feras Mayara e Isa usam diariamente o smartphone para rever conteúdo, tirar dúvidas e se manter informadas
As feras Mayara e Isa usam diariamente o smartphone para rever conteúdo, tirar dúvidas e se manter informadas
Fernando da Hora/JC Imagem
Nesta era em que reinam tantos aparatos tecnológicos, os professores perceberam que não dá para andar na contramão das redes sociais e de aplicativos que ajudam a otimizar o aprendizado dos alunos, especialmente daqueles que se preparam para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A aliança entre tecnologia e ensino é tão forte que, entre os dias 23 e 25, cerca de quatro mil especialistas se reúnem para discutir o tema durante o 13º Congresso Internacional de Tecnologia na Educação, que será realizado no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, no Grande Recife.
O evento reforça a necessidade de professores aproveitarem a forma como os jovens se relacionam com as mídias digitais para consolidar os conhecimentos compartilhados em sala de aula. A partir dessa visão, até mesmo o WhatsApp tem sido usado como ferramenta didática. “Não dá mais para ignorarmos o papel que a tecnologia tem na educação, principalmente pelo fato de os recursos digitais ganharem a simpatia dos alunos”, diz o professor de química Robson Villar, do Colégio Santa Maria. 
Ele reconhece que o WhatsApp é um recurso que ajuda a tirar dúvidas dos feras de forma instantânea. “Quando tentam resolver alguma questão e não conseguem, os alunos chamam a gente pelo aplicativo. Resolvemos a fórmula e compartilhamos o resultado através de foto com a solução do problema. Não há mais quem fique sem respostas.” Essa interação entre professor e aluno proporcionada pela tecnologia contribui para a aprendizagem, mas é preciso fazer uso dos recursos digitais de forma equilibrada. 
“Enquanto estou aprofundando algum assunto a partir de um aplicativo no celular, tenho cuidado para os avisos de mensagens de amigos e de grupos não tirarem a minha concentração. Para não perder o foco, desativei os alertas do meu smartphone”, diz a estudante Mayara Oliveira, 15 anos, que faz o 3º ano do ensino médio no Ginásio Pernambucano. Para complementar os estudos, ela baixou dois aplicativos que diariamente dão dicas para esta reta final de preparação para o Enem.
A estudante Isa Sena, 17, colega de turma de Mayara, também recorre à tecnologia para turbinar a rotina de estudos. No smartphone, criou uma pasta em que reúne aplicativos que elegeu como os mais importantes para tornar o aprendizado prazeroso. “É uma forma mais fácil de fixar tudo o que o professor apresenta em sala de aula. Mas tenho o cuidado de filtrar a informação que chega pelo celular. Na dúvida, sempre procuro o professor para ter a certeza de que o conteúdo é seguro”, conta Isa. Ela ainda faz bom uso dos grupos no Facebook, dos quais os professores também participam, para compartilhar os conteúdos mais cobrados no Enem e, de quebra, deixar as informações fresquinhas na memória.

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