quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Costureira morta em Caruaru foi assassinada pela própria sogra


Vítima foi assassinada a facadas em julho deste ano / Reprodução/Facebook


Vítima foi assassinada a facadas em julho deste ano

Reprodução/Facebook

A Polícia Civil de Pernambuco concluiu o inquérito que investigava a morte da costureira Ayonny Melo Gonçalves, 31 anos, assassinada a facadas em julho deste ano em Caruaru, no Agreste do Estado. A investigação apontou que a mulher foi morta pela própria sogra, como um crime de vingança. Outras duas mulheres também foram presas acusadas de participar do homicídio.
De acordo com o delegado Márcio Cruz, responsável pelo caso, a morte do marido da vítima, um ex-presidiário, teria sido a motivação do crime. "A mãe do rapaz acreditava que a Ayonny seria a culpada pela morte do filho e decidiu se vingar", explicou o delegado.
A mãe, identificada como Lucineia Maria Ferreira, 41, teria contado com a ajuda de outras duas parentes para executar a nora: a prima Adriana Maria Ferreira, 45, e a sobrinha Priscila Santina Maria Ferreira, 22. Ouvidas inicialmente como testemunhas, as três mulheres entraram em contradição durante os depoimentos, o que chamou a atenção da polícia.
"Elas contavam uma história muito certinha, combinado, sem brechas. Depois que pressionamos, houve contradição e uma delas confessou que praticou o crime sozinha, mas as provas nos levam a crer que as três acusadas planejaram e executaram a morte da costureira", afirma Márcio Cruz.
A mulher foi assassinada com golpes de faca de açougueiro no dia no dia 9 de julho, segundo apurou a perícia criminalística. O corpo foi encontrado por populares dentro de sacos plásticos, por trás de um motel, no Loteamento Luiz Gonzaga, próximo à PE-95. A genitália da vítima estava mutilada, mas a perícia descartou a hipótese dos ferimentos terem sido provocados pelas agressoras. "O laudo médico apontou que as marcas nas genitais eram pós-morte. A perícia confirmou que a mutilação foi causada por um animal", informou o delegado.
As acusadas foram autuadas por homicídio triplamente qualificado e encaminhadas à Colônia Penal Feminina de Buíque, também no Agreste, onde permanecem à disposição da Justiça. Se condenadas, podem pegar de 12 a 30 anos de reclusão.

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