sábado, 18 de julho de 2015

Dicas para comprar um carro em leilão

As empresas de leilão trabalham com automóveis originados de bancos, órgãos públicos como DER e Detran, empresas de financiamento e seguradoras / JC Arte/ Mano Lee

As empresas de leilão trabalham com automóveis originados de bancos, órgãos públicos como DER e Detran, empresas de financiamento e seguradoras

JC Arte/ Mano Lee

Para quem está procurando um veículo usado e pode pagar à vista o leilão pode ser uma modalidade interessante de compra. O valor pedido é geralmente entre 25% e 35% abaixo do mercado e o carro ainda vem pronto para ser emplacado no nome do novo proprietário. Mas é preciso atenção, pois o risco de fazer um mau negócio é grande. Os especialistas recomendam conhecer bem as regras do pregão, só fazer negócio com empresas idôneas e conceituadas no mercado e, ficar atento ao estado geral do carro para que o barato não saia caro no final.
José Alberto Vasconcelos, proprietário da Coliseum Leilões, uma das maiores empresas do setor em Pernambuco, afirma que esse tipo de compra vem aumentando entre particulares. “Quando começamos, em 1998, a grande maioria dos compradores era pessoa jurídica. Hoje os particulares respondem por mais da metade das nossas vendas”, diz José Alberto. Na Coliseum, acontecem leilões praticamente todas as semanas. No último mês cerca de mil veículos foram postos à venda entre carros, motos, caminhões e utilitários. O empresário enumera como vantagens para esse tipo de negócio, além do preço menor que o de mercado, a possibilidade da compra poder ser feita pela internet. “O interessado não precisa nem vir ao pátio no dia do leilão. Ele pode dar os lances pelo computador”, diz José Alberto sem, no entanto, deixar de ressaltar a importância de o cliente fazer antes uma visita para conhecer de perto os carros oferecidos. Se não puder estar presente, o interessado pode enviar um conhecido e, de preferência, com um mecânico junto para avaliar as condições gerais do veículo.
As empresas de leilão trabalham com automóveis originados de bancos, órgãos públicos como DER e Detran, empresas de financiamento e seguradoras. São carros que foram apreendidos, recuperados de assalto ou tiveram pequenas avarias. Claro, há também os acidentados e em estado de sucata que só serve para quem trabalha com comércio de peças usadas.
Para fazer um bom negócio no mundo dos leilões é imprescindível conhecer bem de carro, ou ter um amigo que conheça. A opinião é do administrador de empresas Ricardo Posternak. Nos últimos anos ele comprou três veículos em leilões para uso pessoal. O último foi um Citröen C3 Picasso, que foi utilizado pela esposa dele por quase dois anos e agora está com a sogra. “O carro estava muito bom e a diferença para o preço de tabela foi de 15%”. Ricardo, no entanto, diz que comprar em leilão exige paciência, conhecimento e até uma dose de sorte. “Como não é permitido rodar com o veículo antes, a compra acaba sendo uma surpresa que pode ser boa ou nem tanto assim”, explica.

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