sábado, 6 de junho de 2015

SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL. UMA DOENÇA QUE O POVO NÃO TOLERA MAIS



– O povo brasileiro já não suporta mais uma carga pesada de impostos e ver o que é obrigação constitucional do Estado deixado sempre em segundo plano. A Saúde está em regime de calamidade Pública.
– A Saúde como serviço obrigação do Estado é o ponto mais clamado pela população brasileira, e sendo esta a que mais dói. Dói literalmente no corpo e na alma daqueles que dependem única e exclusivamente do Sistema Único de Saúde.
– Somente em sete capitais, mais de 170.000 pessoas terão que esperar até cinco anos por uma cirurgia.
– Há vinte e dois anos da criação do Sistema Único de Saúde, o mesmo precisa urgentemente passar por um choque administrativo. Uma indefinição orçamentária, que se arrasta há dez anos, tolhe políticas públicas de saúde.
– O direito à vida é um direito fundamental do homem, contemplado em nossa Carta Magna com todo o brilho de uma Constituição exemplo de humanidade e respeito ao cidadão. Por isso chamado “Constituição Cidadã”. Desse direito decorre todos os demais, sendo o direito à vida, um direito inviolável.
– Não precisa ir longe. Basta ligar a televisão em qualquer emissora e acompanhar nos seus telejornais o caos que se encontra a Saúde Pública em nosso país. Um verdadeiro terror.

– Doentes espalhados pelos corredores, familiares desesperados, pacientes que morrem a espera de atendimento devido às emergências lotadas, seja pela falta de estrutura física, falta de funcionários, médicos, enfermeiros, falta de medicamentos, ambulâncias etc.
– Os principais problemas da Saúde Pública no Brasil apontados por um estudo do próprio SUS, numa escala de 0 a 10 a nota nacional foi de 5,4. É lastimável, é preocupante e é necessário rever urgentemente o modelo de gestão.
– O índice de desempenho do SUS mostrou que o maior problema no país é o acesso. Os pacientes têm dificuldades em conseguir atendimento, principalmente nos hospitais, e pior ainda para os procedimentos mais complexos.
– Leitos são insuficientes para atenderem tantas demandas, além da falta de material de consumo básico necessário ao funcionamento dos hospitais. É por má gestão, ou por falta de maiores investimentos?
– Esta é uma dura realidade que coloca em suspeição a eficiência e eficácia do Sistema Único de Saúde.


A Saúde Pública no Brasil está não mais doente, está em coma profundo.
– Como se não bastasse, a todo o momento, médicos, enfermeiros e demais auxiliares são constantemente, de forma injusta, responsabilizados pela má condição de atendimento além de serem obrigados a acumular uma carga horária exaustiva devido à deficiência de profissionais na área da saúde.
– O Brasil é o segundo país em que o cidadão é obrigado a pagar mais impostos do que outros países desenvolvidos. O primeiro é a Suíça, mas lá a carga tributária dá retorno para o cidadão, tanto em saúde quanto em educação de qualidade e outros
serviços públicos, o que propicia a ele não recorrer ao atendimento privado.
– Apesar de muitas propostas de solução para a questão da saúde pública, nenhuma delas tem se mostrado eficaz, pois elas carecem do elemento essencial, que não é comumente verificado nas discussões.

– Temos um sistema de assistência e uma política de saúde pública inadequada à realidade social, cultural e econômica brasileira.
– Dados estatísticos demonstram que em países de baixa renda, as despesas de saúde per capita são estimadas em 32 dólares (ou cerca de 5,4% do produto interno bruto) e, em países de alta renda, em 4.590 dólares (ou cerca de 11% do produto interno bruto).

– Países de alta renda per capita, tem em média, 10 vezes mais médicos, 12 vezes mais enfermeiros e 30 vezes mais dentistas do que países de baixa renda.
– O número total de leitos no Brasil é de 431.996, dos quais 35,4% em instituições públicas e 64,6% em hospitais privados. A maioria dos leitos (54,2%) está distribuída na região Sudeste (onde se concentra a população de maior renda), seguida das regiões Nordeste (19,4%), Sul (15%), Centro-oeste (6,7%) e Norte (4,6%).
– O Brasil não é ainda país de primeiro mundo, mas cada brasileiro merece uma saúde de primeira, digna de quem sofre e espera um excelente atendimento.
– O Sistema Único de Saúde precisa urgentemente ser reformulado. A Saúde Pública está doente e o nosso povo está morrendo sem atendimento.
– Como parlamentar jamais deixarei de lutar por um sistema justo e de excelência para a Saúde Pública no Brasil.
Deputado Federal Jorge Tadeu Mudalen (DEM/SP)

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