terça-feira, 7 de janeiro de 2014

No Piauí 90% das Prefeituras estão quebradas afirma Deputado


Alepi
Terere

O deputado Tererê (PSDB) ocupou  a tribuna da Assembleia Legislativa para afirmar que mais de 90% das prefeituras do Piauí estão com a folha de pagamento atrasadas e sem a menor capacidade de investimentos porque o Governo Federal centralizou a maioria dos recursos e ao mesmo tempo transferiu para os municípios as obrigações que seriam de sua responsabilidade, como cuidar da saúde, educação e segurança.
"Os prefeitos estão reunidos hoje lá na APPM para debater seus problemas, principalmente os repasses ridículos. Eu avisei faz é tempo, mas eles não ouviram. Agora estão aí sem saber o que fazer, atolados em contas. Eu ví em um jornal o prefeito de Santo Inácio, Paulo Aparecido dizendo que deveria receber R$ 50 mil do Fundeb e só recebe R$ 30 mil para atender todas as crianças. Manoel Oliveira, prefeito de Coronel José Dias, disse que deveria receber R$ 205 mil e só recebe R$ 170 mil. O que fazer?", indagou.
Tererê afirmou ainda que o prefeito Luiz Neto, de Amarante, também reclamou que os recursos são escassos. "Ele disse que o Governo Dilma é como feijão duro, só vai na pressão. Pois então vamos fazer a pressão. Os prefeitos votaram nela, que teve quase 80% dos votos no Piauí. O povo errou na hora de mudar o sistema. Lula enganou todo mundo de novo", assegurou.
Em aparte, a deputada Belê Medeiros (PSB) disse que a situação das prefeituras brasileiras é muito crítica. Ele contou que tem parentes na Paraíba que foram ou são prefeitos e sempre que os encontra a reclamação é a mesma: a falta de recursos. Segundo ela, o município de Isaías Coelho recebeu apenas R$ 18 mil da primeira parcela de FPM deste mês. O que se faz com este recursos?", pergunta.
Belê também sugeriu a formação de uma comissão de parlamentares para fazer uma visita à APPM no sentido de oferecer apoio aos prefeitos. "Sei que a gente pode fazer pouco, mas é importante que exista a discussão até que seja encontrada uma solução. O problema é a falta de dinheiro e, ao mesmo tempo, dívidas impagáveis, como a do INSS", frisou.
Fonte: Alepi

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