terça-feira, 5 de novembro de 2013

Corrida eleitoral para 2014


Nos últimos quatro meses, a presidente Dilma Roussefflançou novos programas, viajou mais pelo País, denunciou a espionagem dos Estados Unidos em discurso na ONU, distribuiu máquinas a centenas de prefeitos e fez três pronunciamentos em rede nacional de televisão – mas nem assim concretizou a previsão de seu marqueteiro, João Santana, de que até novembro recuperaria a popularidade perdida na onda de protestos de junho.

A recuperação de Dilma foi parcial e está empacada há dois meses – depois que a avaliação positiva do governo desabou, entre junho e julho, houve uma leve melhora, em agosto, mas desde então nada mudou. Além disso, houve um acirramento de posições: diferentes segmentos da sociedade – jovens e velhos, ricos e pobres – nunca divergiram tanto sobre a gestão da presidente.

Pesquisa Ibope feita na primeira quinzena de junho, antes que os protestos contra aumentos nas tarifas de ônibus ganhassem caráter nacional, mostrou que 55% dos brasileiros consideravam o governo bom ou ótimo. Um mês depois, a taxa caiu para 31%. Em termos absolutos, o número de eleitores satisfeitos com a gestão passou de 77 milhões para 43,5 milhões – uma queda de 33,5 milhões em 30 dias.

Em agosto, depois de Dilma responder à pressão das ruas com o lançamento de “cinco pactos a favor do Brasil”, a avaliação positiva do governo subiu sete pontos porcentuais – é como se 10 milhões de brasileiros recuassem de sua postura de animosidade. Mas 23,5 milhões não voltaram para o ninho governista – nem em agosto, nem em setembro, nem em outubro. (Estadão)

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